segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mitologia e as Plêiades

Em relação aos egípcios e mitologicamente falando, as Plêiades estão associadas a Seth, que infligiu o golpe mortal em Órion.
Segundo algumas interpretações do seu Livro dos Mortos, está escrito que Osíris (Órion) e Seth (Plêiades) são oponentes na sua luta pelo império. Em linguagem astronómica isto significa que estão em oposição. Órion está ainda vinculado com o Sol.
Em 2012, Órion e o Sol encontrar-se-ão em oposição com Vênus e as Plêiades e em finais desse ano, Vênus estará entre Escorpião, a Serpente e Ophiuchus. Segundo a mitologia, Ophiuchus salvou o caçador Órion, esmagando o Escorpião com o seu pé. Uma explicação plausível para isto pode encontrar-se nos acontecimentos ocorridos durante o desaparecimento da Atlântida. Quando Escorpião apareceu no horizonte ocidental, Órion morreu a Este e desapareceu. Por outras palavras: Escorpião deu uma dentada mortal em Órion e deu-se o cataclismo: o Este converteu-se no Oeste e vice-versa.
Em linguagem astronómica: Órion reapareceu no Oeste sobre o horizonte, enquanto Ophiuchus empurrava Escorpião sob a terra, pelo Este. O Livro dos Mortos egípcio refere também que chamas solares acenderão a atmosfera de Vênus e este se tornará tão visível como a Lua, ou inclusive mais. Os maias parecem também ter descrito estes eventos: Vênus era como um segundo Sol e tinha uma cauda.
Talvez seja por todos estes dados (e quem sabe mais alguns) que tanto a civilização maia como a egípcia tenham dado tanta importância a Vênus, Órion e Plêiades, construindo vários templos com extrema precisão a fim de seguir a passagem destes astros, isto para não falarmos da extrema importância atribuída por ambas ao Sol. Mas talvez para estas civilizações o sinal mais importante do céu fosse mesmo Vênus, tendo seguido os seus movimentos de modo preciso porque sabiam que se reacenderia no céu quando se produzisse o próximo cataclismo.

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